:Vereadores tentam proteger Cornélio Procópio da poluição de mineradoras (Fracking)

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Vereadores tentam proteger Cornélio Procópio da poluição de mineradoras (Fracking)

Na última reunião ordinária da Câmara de vereadores, uma importante discussão foi levado ao plenário e chamou a atenção de todos para uma realidade até então desconhecida do meio ambiente da cidade; o Fracking.

De acordo com as informações trazidas pela  Professora Tereza Cristina, presente na tribuna do legislativo, o Fracking é uma tecnologia perniciosa,  usada por mineradoras para extrair do solo, o gás de xisto, chamado de "o gás da morte".

Na mesma reunião, os vereadores Fernandinho Peppes e Edimar Gomes Filho,  aprovaram em primeira votação  um projeto que proíbe a concessão de alvará e/ou licença para esse procedimento.

Mas, por que estão tentando destruir o solo da região de Cornélio Procópio?

Esta tecnologia(Fracking),  reacendeu no Brasil uma discussão que teve inicio nos Estados Unidos e na Europa.  Como sabemos, a região de Cornélio, assim como todo o Paraná tem seu solo e subsolo formados pela ação de vulcões.

 O “Fracking”, apelido em inglês para “fraturamento hidráulico”, é a tecnologia empregada para extração não convencional do gás natural do folhelho pirobetuminoso de xisto, uma rocha sedimentar existente em vários lugares do mundo. A presença de hidrocarbonetos nesse tipo de rocha é conhecida há várias décadas, mas até 1990 ninguém sabia como extraí-los. O “fracking” mudou esse panorama, e quer dar uma longa sobrevida ao reinado dos combustíveis fósseis.

 Para que este gás seja extraído, é necessária a perfuração profunda do solo, onde se insere uma tubulação que atravessa o lençol freático até a rocha, por onde passam entre 7 milhões e 15 milhões de litros de água. A cada operação, água, areia e mais de 600 substâncias químicas, algumas bem tóxicas, são introduzidas em altíssima pressão para fraturar (“frack”) a rocha e assim liberar o gás. Nos EUA, o fracking tem criado disputas em torno do uso da água. No Brasil não deverá ser diferente.

 Mas os problemas relacionados ao fracking vão muito além da disputa hídrica. Nos países onde o faturamento hidráulico é realizado – China, Canadá, Estados Unidos e Argentina –, há relatos de contaminação de lençóis freáticos, vazamento de metano para poços artesianos e, em áreas dos EUA onde a tecnologia é usada para extrair petróleo, de poluição do ar. No Brasil, há um risco de contaminação inerente à própria geologia: as principais jazidas de gás numa camada de rochas na bacia do Paraná que está debaixo das rochas do aquífero Guarani, o maior do mundo.

Alguns estudos também têm apontado o vazamento sistemático do gás metano nos poços. Isso torna o gás natural produzido por “fracking” um agravador das mudanças climáticas, e não um combustível fóssil “limpo”, como seus proponentes insistem em vendê-lo. São tantos os riscos que em Lancashire, no Reino Unido, a população pressionou e as autoridades proibiram testes exploratórios.

Nos Estados Unidos, o estado de Nova York proibiu oficialmente o fracking, e Oklahoma, após aumento do registro de terremotos provocados pelo fraturamento dos poços – 35 em apenas oito dias do último mês de junho –, já se prepara para endurecer a legislação.

Por isso, desde 2013, a Coesus – Coalizão Não Fracking Brasil – da qual a 350.org é membro e coordenadora nacional, realiza uma intensa campanha que culminou na suspensão, por via judicial, da 12ª Rodada do leilão de 240 blocos para a exploração de gás de xisto feito pela a Agência Nacional de Petróleo e Gás Natural (ANP) em dezembro de 2013.

Para este ano, a ANP já anunciou que vai leiloar em 7 de outubro mais 269 blocos. Para a 13ª Rodada, há blocos em cima dos aquíferos Serra Geral e Guarani, no Paraná e São Paulo.

Para qualquer pessoa de bom senso, a decisão do governo federal é equivocada, perigosa e compromete o futuro do país. O Brasil não precisa do fracking. Temos recursos naturais que nos garante a geração de energia limpa e renovável, a vanguarda das economias de baixo carbono.

E depois de toda esta explicação: NÂO EXISTE PETROLEO EM CORNÉLIO. É MENTIRA. O que existe é gás de xisto, um gás venenoso, que se extraído nos deixará sem água, sem terra para plantar e deixará atrás de si um rastro de pobreza e miséria.

Fonte:  Professora Izabel Cristina Marson

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Fonte: Globo
Por: Antonio Delvair Zaneti
Data: 23/09/2016 09h55min

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