:Família de ufólogo se deparou com um ser metade homem, metade cobra no interior do Amazonas

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Família de ufólogo se deparou com um ser metade homem, metade cobra no interior do Amazonas

Cinco anos do novo Bragantino: como os milhões da Red Bull transformaram o clube em nova potência

Em cinco anos, Massa Bruta investiu mais de R$ 150 milhões em reforços, contratou cerca de 50 atletas, construiu centro de treinamento moderno e tem projeto para transformar estádio em arena; período tem conquistas, mas também pontos que não saíram como o planejado

Ao fim da quarta rodada do Brasileirão 2024, o Red Bull Bragantino aparece na terceira colocação, com oito pontos e ainda invicto. No fim do ano passado, o clube também esteve entre as primeiras posições e chegou até a entrar na briga pelo título. Além disso, desde 2021 a equipe tem disputado competições sul-americanas.

Eduardo Sasha, Pedro Henrique e Nathan Mendes comemora gol do Bragantino contra o Fortaleza no último domingo, 28 — Foto: Ari Ferreira/Red Bull Bragantino

Esses fatos mostram a consolidação de um projeto que começou 2019, quando o clube ainda estava na Série B do Campeonato Brasileiro e passou a ser gerido pela empresa de energéticos. Um projeto que completou cinco anos neste mês e, nesse período, foram investidos mais de R$ 150 milhões em reforços, contratados cerca de 50 jogadores (entre empréstimo e definitivo), houve a construção de um centro de treinamento moderno e teve resultados em campo, como o vice-campeonato da Sul-Americana de 2021.

Ao mesmo tempo, houve também contratações de alguns atletas que não renderam o esperado, ainda há um esforço para tentar aumentar o público nos jogos em casa e ocorreram algumas eliminações que não eram esperadas.

Entre acertos e erros, o ge destaca abaixo os principais pontos desse período de cinco anos.

Linha do tempo

O Bragantino passou a ser gerido pela Red Bull em 23 de abril de 2019, quando o acordo foi anunciado. Foi o início de uma linha do tempo que teve fatos marcantes. Confira abaixo:

  • 2019: Em 23 de abril, acordo com a Red Bull é apresentado;
  • 2019: Bragantino é campeão do Brasileiro da Série B e conquista o acesso à elite nacional;
  • 2020: No primeiro dia do ano, equipe deixa de se chamar Clube Atlético Bragantino e muda para Red Bull Bragantino. Escudo também muda;
  • 2020: Massa Bruta investe pesado em contratações para a temporada e gasta quase R$ 100 milhões só no início do ano;
  • 2020: Bragantino reage no Brasileiro após início ruim, termina em 10º e conquista vaga na Sul-Americana;
  • 2020: Time feminino é criado pelo clube e chega à semifinal do Paulista;
  • 2021: Equipe estreia na Copa Sul-Americana e chega à final, quando é derrotada pelo Athletico-PR e fica com o vice-campeonato;
  • 2021: No Brasileirão, equipe começa bem, chega a liderar a competição por algumas rodadas e termina em sexto. Colocação deu vaga inédita para a fase de grupos da Libertadores;
  • 2021: Equipe feminina conquista acesso à elite do Brasileiro Feminino após conquistar o título do Brasileiro A2;
  • 2022: Clube tem o ano mais abaixo em termos de rendimento. No Paulista, é eliminado nas quartas de final. Na Libertadores, é eliminado na fase de grupos. Na Copa do Brasil, cai na terceira fase. No Brasileirão, termina em 14º e vai para a Sul-Americana. Resultados geraram a queda de Maurício Barbieri, que estava há dois anos no clube;
  • 2022: Clube começa a construir um novo centro de treinamento em Atibaia;
  • 2022: No primeiro ano na elite do futebol feminino, acaba rebaixado à segunda divisão;
  • 2023: Pedro Caixinha assume o comando do time. No Paulistão, equipe é eliminada na semi do Paulistão e na segunda fase da Copa do Brasil. Na Sul-Americana, cai nas oitavas de final. No fim do ano, cresce de produção e chega a brigar pelo título brasileiro, mas termina em sexto, com vaga na pré-Libertadores;
  • 2023: Time feminino garante o acesso à elite nacional;
  • 2024: É eliminado na terceira fase da pré-Libertadores e deixa o Paulista na semifinal. Atualmente, está na terceira fase da Copa do Brasil, é o segundo do grupo na Sul-Americana e está em terceiro no Brasileirão;
  • 2024: Novo centro de treinamento é inaugurado.

Nova fase

A parceria entre Bragantino e Red Bull foi apresentada oficialmente em 23 de abril de 2019. O acerto ocorreu após a disputa do Campeonato Paulista, em que o Massa Bruta correu risco de rebaixamento. A empresa austríaca geria, até então, somente o RB Brasil, que tinha sido o líder da fase de classificação do Paulistão de 2019.

Thiago Scuro, então diretor executivo do Bragantino, e Marcos Chedid, presidente de honra do clube — Foto: Maurício Oliveira

Com a nova gestão do Bragantino, a maioria dos jogadores do RB Brasil foi para o Massa Bruta, além da comissão técnica liderada por Antônio Carlos Zago. Do Bragantino antes da parceria, apenas quatro atletas permaneceram. O técnico Marcelo Veiga também foi dispensado.

Como não havia tempo hábil para mudança de nome e escudo antes da disputa do Brasileiro da Série B, o time disputou a competição como Clube Atlético Bragantino e com o mesmo escudo. No contrato da parceria, havia uma cláusula programando a mudança para o início de 2020.

Bragantino e Red Bull oficializam acordo

Na direção, Marquinho Chedid passou a ser o presidente de honra do clube. O Bragantino passou a ser gerido pelo diretor executivo Thiago Scuro. Na parte técnica, o clube contratou Sandro Orlandelli, que já passou por Manchester United e Arsenal.

Os dois dirigentes já deixaram o clube. Atualmente, os diretores do Bragantino são Diego Cerri (esportivo) e André Rocha (administrativo).

Mudança de nome, escudo e uniforme

No primeiro dia de 2020, o Clube Atlético Bragantino passou a se chamar Red Bull Bragantino. O escudo também mudou e passou a ser semelhante ao dos outros times da marca. Apesar das alterações já estarem previstas, elas dividiram opiniões entre torcedores quando foram concretizadas.

O Bragantino seguiu com as cores preta e branca como predominantes, mas, durante o Paulistão de 2020, foi introduzida a cor vermelha em algumas combinações do uniforme. A chegada da nova cor, que é característica dos times da marca, também gerou opiniões contrárias e favoráveis.

Investimento em jovens e estilo de jogo

A Red Bull implantou no Bragantino a filosofia que prega nos outros clubes da marca, como o RB Leipzig e o RB New York. A marca gosta que os times pratiquem um futebol intenso, agressivo. Esse estilo de jogo passou a ser praticado pelo Massa Bruta já na Série B de 2019, em que conquistou o título do Brasileiro da Série B.

Bragantino, campeão brasileiro da Série B de 2019 — Foto: Ari Ferreira/Red Bull Bragantino

Para que a equipe consiga desenvolver esse estilo, o Bragantino aposta principalmente na contratação de jovens atletas. Além dos jovens, geralmente, conseguirem atuar com mais intensidade, o clube opta por jogadores mais novos porque eles ainda não estariam completamente formados, o que facilita a implantação da filosofia.

Há também a questão da revenda. Um jogador jovem costuma ter um preço mais baixo do que um atleta tido como já formado, o que poderia gerar um lucro para o clube quando vendê-lo. Entretanto, o ex-coordenador técnico do Bragantino, Sandro Orlandelli, já destacou em entrevista ao ge que a venda de jogadores não é o principal objetivo do clube.

Bruno Praxedes, volante do Bragantino, foi a contratação mais cara da história do clube: R$ 36,9 milhões — Foto: Ari Ferreira/Red Bull Bragantino

O Massa Bruta já investiu mais de R$ 150 milhões para contratar jogadores, sendo a maioria jovens de até 24 anos. Alguns, inclusive, vieram de grandes clubes do Brasil, como o atacante Artur (que estava no Palmeiras) e o meia Bruno Praxedes (contratação mais cara da história do clube, por R$ 36,9 milhões, que estava no Internacional). Clique aqui e entenda como funciona o trabalho do Braga com jovens jogadores.

No total de contratações, foram 53 realizadas em cinco anos, entre atletas que chegaram por empréstimo e que chegaram com contrato definitivo.

Nos últimos anos, o investimento tem sido menor. O clube afirma que, inicialmente, foi preciso investir mais para montar uma base. Agora, as contratações têm sido mais pontuais e com valores mais modestos se comparados aos dois primeiros anos. A intenção do clube agora também é aproveitar mais os atletas formados na casa.

Estrutura

Antes da nova gestão, o Bragantino costumava treinar no estádio Nabi Abi Chedid ou em campos de Bragança Paulista. Quando o futebol passou a ser gerido pela Red Bull, os treinos passaram a ser inicialmente no centro de treinamento alugado pela empresa em Jarinu-SP.

Em 2020, o time passou a treinar em um centro de treinamento de Bragança Paulista. Em 2022, a diretoria do Massa Bruta apresentou projeto para a construção de um CT próprio, em Atibaia. Há também um projeto para que o estádio Nabi Abi Chedid seja transformado em arena.

Novo centro de treinamento Bragantino — Foto: Danilo Sardinha/ge

Neste mês, em abril de 2024, o Bragantino apresentou o novo centro de treinamento. O Centro de Performance e Desenvolvimento (CPD) fica localizado em Atibaia, ao lado de Bragança Paulista, e recebe os treinos do time profissional, do Bragantino II e das categorias de base. O investimento total não foi divulgado pelo clube.

O centro de treinamento fica em uma área total de 157 mil metros quadrados. Ao todo, são 19 mil metros quadrados. São sete campos, um miniestádio, seis prédios que abrigam 86 quartos, três refeitórios (são servidas de 1.100 a 1.200 refeições por dia), piscina e banheiras de hidromassagem, auditório para 120 pessoas e outras áreas.

Está em andamento o processo para a transformação do estádio Nabi Abi Chedid em arena. O clube fez um acordo com a Prefeitura de Bragança Paulista para reformar e utilizar o estádio municipal enquanto o Nabi estiver em obras. As reformas no estádio municipal estavam em andamento, mas o Ministério Público ajuizou uma ação contra a concessão feita ao clube. A Justiça ainda não julgou o caso.

Competições internacionais

Desde 2021, o Bragantino tem disputado competições sul-americanas. Confira abaixo:

  • 2021: Sul-Americana (vice-campeão)
  • 2022: Libertadores (eliminado na fase de grupos)
  • 2023: Sul-Americana (eliminado nas oitavas de final)
  • 2024: Libertadores (eliminado na 3ª fase da preliminar) e Sul-Americana (está na fase de grupos)

Venda de atletas

Se o foco no início do projeto da Red Bull com o Bragantino era ir ao mercado para fazer contratações, nos últimos anos o clube também passou a vender atletas. E tem conseguido negociações com valores altos.

Claudinho, vendido por 15 milhões de euros ao Zenit-RUS, foi a maior venda do Bragantino — Foto: Ari Ferreira/Red Bull Bragantino

Veja abaixo as maiores vendas do Bragantino:

  1. Claudinho - vendido ao Zenit-RUS por 15 milhões de euros em 2021 (equivalente a R$ 92 milhões na cotação da época)
  2. Natan - vendido ao Nápoli-ITA por 10 milhões de euros em 2023 (equivalente a R$ 52 milhões na cotação da época)
  3. Artur - vendido ao Palmeiras por 8 milhões de euros em 2023 (equivalente a cerca de R$ 45 milhões na cotação da época)
  4. Léo Ortiz - vendido ao Flamengo por 7 milhões de euros em 2024 (equivalente a R$ 37,6 milhões. Valor pode chegar a 8 milhões de euros se meta for atingida e chegar a R$ 43 milhões)
  5. Fabrício Bruno - vendido ao Flamengo por cerca de 2,5 milhões de euros em 2022 (Rubro-negro pagou o valor da multa, de 15 milhões de reais)
  6. Douglas Mendes - vendido ao RB Salzburg por 2 milhões de euros em 2023 (equivalente a cerca de R$ 10 milhões na época)

Contratações que não renderam

O Bragantino fez investimentos altos, principalmente entre 2020 e 2021, para trazer atletas para o clube. Porém, nem todas as contratações renderam o resultado que era esperado. O ge cita abaixo alguns exemplos de jogadores:

  • Thonny Anderson: em 2020, o clube contratou o meia junto ao Grêmio por R$ 13 milhões. O atleta vinha de passagem pelo Athletico-PR. Porém, com a camisa do Bragantino, não rendeu o esperado. Em 2021, passou a ser emprestado pelo clube. O atleta tem contrato com o Braga até o fim deste ano e, atualmente, está emprestado ao Ituano;
  • Bruno Praxedes: o jogador chegou ao Bragantino em 2021. Foi a contratação mais cara da história do clube: R$ 36,9 milhões. Chegou para ser o substituto de Claudinho e, no início, até atendeu às expectativas. Porém, depois, não rendeu mais o esperado. Foi emprestado ao Vasco;
  • Vitinho: o meio-campista foi contratado, inicialmente, por empréstimo. Depois, o Bragantino pagou cerca de R$ 10 milhões ao Palmeiras para comprá-lo em definitivo. O atleta tinha passagem até pelo Barcelona B e chegou a ser cogitado como um substituto de Claudinho. Mas, com a camisa do Bragantino, não rendeu o esperado. Atualmente está emprestado ao Juventude.
  • Alerrandro: foi contratado em 2020. O Bragantino pagou R$ 14 milhões na época ao Atlético-MG. O atleta viveu altos e baixos no clube. Chegou até a ser artilheiro do time em alguns momentos, mas nunca conseguiu se firmar. Lesões também o atrapalharam. Nesta temporada, foi emprestado ao Vitória.

Thonny Anderson quando foi anunciado pelo Bragantino — Foto: Foto: Ari Ferreira/Bragantino

Eliminações amargas

Ao mesmo tempo que alcançou feitos importantes e em pouco tempo de projeto, como o vice-campeonato da Sul-Americana de 2021 e as classificações às competições internacionais, o Bragantino também teve algumas eliminações amargas.

Em 2022, a queda na terceira fase da Copa do Brasil para o Goiás, a eliminação na fase de grupos da Libertadores e o 14º lugar no Brasileiro foram resultados que não agradaram. Em 2023, o time também foi eliminado na semifinal do Paulista para o Água Santa. A expectativa era que o clube chegasse à final do estadual.

Bragantino foi eliminado pelo Ypiranga-RS na segunda fase da Copa do Brasil de 2022 — Foto: Ari Ferreira/Red Bull Bragantino

Ainda em 2023, o Braga caiu nas oitavas de final da Sul-Americana para o América-MG e foi eliminado na segunda fase da Copa do Brasil pelo Ypiranga. Essa última eliminação, principalmente, foi bem amarga para o clube.

No Brasileirão de 2023, o Bragantino chegou a brigar pelo título brasileiro na reta final. Porém, o time não conseguiu os resultados necessários na reta final para se manter na briga até o fim. A questão da juventude do time, de estar vivendo aquele momento pela primeira vez, foi apontada por Pedro Caixinha como um fator que pesou neste momento de decisão.

Público no estádio

O Bragantino também tem procurado atrair mais torcedores ao estádio Nabi Abi Chedid. Nos bastidores do clube, esse ponto ainda é visto como algo que pode ser melhorado. Tirando os jogos contra clubes de grande torcida, as partidas em casa do Bragantino tem registrado público entre três e cinco mil torcedores.

O Massa Bruta tem um plano de sócio-torcedor que oferece vantagens, prêmios e até viagens para conhecer a estrutura da marca fora do país. Mas, ainda assim, é consenso dentro do clube que ainda é preciso atrair mais pessoas para os jogos.

Tempo para os técnicos

Uma característica do Bragantino tem sido dar tempo para os técnicos trabalharem. Em cinco anos, foram quatro treinadores: Antônio Carlos Zago, Felipe Conceição, Maurício Barbieri e Pedro Caixinha. O técnico Vinícius Munhoz comandou o time no início do Paulista de 2020, mas de forma interina.

O técnico Maurício Barbieri ficou pouco mais de dois anos à frente do clube. Pedro Caixinha, que chegou ao Bragantino no início de 2023, já está há pouco mais de um ano e renovou contrato até o fim de 2025.

Técnico Pedro Caixinha em treino do Bragantino — Foto: Ari Ferreira/Red Bull Bragantino

No início do projeto, em 2019, o treinador era Antônio Carlos Zago, que já vinha do RB Brasil. O comandante conquistou a Série B com o clube, mas saiu em janeiro de 2020 para ir ao Japão. Caso não aceitasse a oferta do exterior, seguiria no clube, já que a intenção do Bragantino era a permanência dele.

O treinador com trabalho mais curto nesses cinco anos foi Felipe Conceição, que chegou em 2020 e foi demitido no mesmo ano, com apenas 18 jogos.

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Fonte: Globo Esporte
Por: Redação
Data: 30/04/2024 18h16min

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