:Análise: 2016 acabou? Não! São Paulo tem de evitar vexame ainda maior

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Análise: 2016 acabou? Não! São Paulo tem de evitar vexame ainda maior

Eliminação para o Juventude nas oitavas da Copa do Brasil faz torcedor querer fim do ano e início de 2017, mas Tricolor tem de encerrar Brasileiro sem riscos de Z-4

Wesley, do São Paulo, em ação contra o Juventude (Foto: Rubens Chiri / saopaulofc.net)

O são-paulino acordou nesta sexta-feira de cabeça inchada. Se pudesse, rasgaria as folhas dos meses restantes no calendário e avançaria o tempo para a noite do Réveillon, quando as esperanças se renovam. Claro, faz mais sentido pensar em 2017. 

Depois de ver a última chance real de título no ano enterrada com a eliminação nas oitavas de final da Copa do Brasil, diante do Juventude (veja os melhores momentos no vídeo), a reta final de 2016 se torna um fardo pesado. Que pode virar mais incômodo de acordo com o desempenho no Brasileiro, no qual a equipe é a 12ª colocada, com 34 pontos: seis acima da zona da degola, e 11 abaixo do G-4. Faltam 12 partidas.

Então, terminar a temporada sem correr riscos de nova aproximação perigosa ao Z-4 é a obrigação do atual elenco, limitado e desacreditado pelo torcedor. Afinal, o são-paulino, machucado por mais um vexame, como o protagonizado diante do Juventude, atualmente na Série C, só quer um fim de ano sem novas tristezas.

Sem criatividade

Como começou esquema do São Paulo contra o Juventude, pelas oitavas de final da Copa do Brasil

O São Paulo do primeiro tempo pouco produtivo diante do Juventude mostrou um resumo do principal problema da equipe desde a saída de Paulo Henrique Ganso para o Sevilla: a criação. A formação treinada por Ricardo Gomes durante a semana, no CT da Barra Funda, não deu resultado no primeiro tempo.

O time ficou travado no esquema com três volantes, sendo Wesley o mais avançado e responsável por auxiliar Cueva e Kelvin, abertos, na armação.

Burocrático, o São Paulo pouco ameaçou no ataque. Cueva, de falta, e Rodrigo Caio como centroavante improvisado, função que daria resultado no segundo tempo, tentaram. E só.

Tanto que as melhores chances do primeiro tempo foram do Juventude: Roberson, autor dos dois gols na vitória por 2 a 1 no Morumbi, pelo duelo de ida, acertou a trave e depois teve gol bem anulado, em posição irregular.

Pressão e desespero

Como São Paulo terminou contra o Juventude: zagueiros viraram atacantes na pressão

No segundo tempo, Ricardo Gomes colocou em prática variação também treinada durante a semana no CT: tirou Wesley (na atividade de terça Hudson deixou a equipe) e colocou Gilberto. Logo em seguida, perdeu Kelvin, que sentiu o joelho direito sozinho, e o trocou por Luiz Araújo. 

O futebol do Tricolor, no entanto, seguiu sem inspirar. A chama da virada só se acendeu quando Rodrigo Caio, novamente como centroavante improvisado, completou em posição irregular cruzamento de Bruno e abriu o placar, aos 23. 

A última alteração de Ricardo Gomes, de Mena por Carlinhos, também testada nos treinos, ajudou a melhorar o time. O lateral entrou bem. Ele deu trabalho ao goleiro Elias, serviu Rodrigo Caio, o "atacante" mais perigoso da equipe, em nova cabeçada perigosa, e cruzou a bola que tocou na mão de Bruninho aos 50 minutos e gerou reclamação de pênalti para o São Paulo. 

Em resumo: as melhores chances do Tricolor no jogo foram protagonizadas por Rodrigo Caio, zagueiro improvisado dentro da área. Reflexo da falta de opções criativas do desesperado São Paulo.

O que vem por aí?

Na briga para terminar o ano de forma digna, o São Paulo terá sequência complicada pela frente no Brasileirão: Vitória (Barradão), Flamengo (Morumbi), Sport (Ilha do Retiro), Santos (Pacaembu) e Fluminense (Édson Passos).

Para o duelo deste domingo, às 16h, no Barradão, em Salvador, existe a expectativa de Jean Carlos ser relacionado. Anunciado no dia 8 de setembro, o meia chegou com um desconforto na coxa e evoluiu nos treinos dos últimos dias.

O problema é que um dos critérios da diretoria para contratar o atleta ex-Vila Nova e Robson, que já estreou, era ter reforços para ajudar o Tricolor imediatamente. Justamente por isso, o clube descartou o lesionado Marquinhos, do Internacional, e Dátolo, do Atlético-MG, argentino oferecido e descartado pela condição física e financeira.

Em meio ao momento terrível, o são-paulino tem de bom no horizonte a esperança por David Neres. O garoto de 19 anos destaque das categorias de base foi relacionado para os últimos quatro jogos, mas ficou no banco de reservas. O canhoto tímido fora de campo e abusado com a bola nos pés pode ser a única boa notícia de um 2016 que o torcedor preferiria ver encerrado.

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Fonte: Globo
Por: Antonio Delvair Zaneti
Data: 23/09/2016 09h53min

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